Você já preparou uma atividade com todo o cuidado… Mas, na hora de aplicar, percebeu que alguns alunos terminam rápido demais, enquanto outros não conseguem nem começar?
Essa realidade — comum no Ensino Médio — mostra que suas turmas não são homogêneas. E tudo bem. Nenhuma turma é. Mas o desafio é: como oferecer o mesmo conteúdo, respeitando ritmos e níveis de aprendizagem diferentes?
Aqui vão 5 estratégias simples e eficazes para adaptar suas atividades sem perder o foco pedagógico:
✅ 1. Use a mesma atividade, mas com níveis de complexidade diferentes
🎯 Proponha um mesmo tema, mas com variações no grau de exigência.
Exemplo em Língua Portuguesa:
- Nível 1: identificar o tema central de um texto.
- Nível 2: comparar o texto com outra opinião.
- Nível 3: escrever uma resposta argumentativa com base em dois textos.
✔ Isso respeita o ponto em que cada aluno está — sem excluir ninguém da tarefa.
✅ 2. Ofereça diferentes formas de entregar a mesma atividade
🎨 Os alunos podem expressar o que aprenderam de maneiras diferentes:
→ mapa mental,
→ vídeo curto,
→ resumo escrito,
→ infográfico,
→ apresentação oral.
✔ Isso valoriza diferentes estilos de aprendizagem (visual, verbal, criativo, lógico…).
✅ 3. Organize duplas ou grupos por perfil de aprendizagem
👥 O trabalho colaborativo pode ser feito com alunos que:
- estão no mesmo nível (grupos homogêneos, para foco em desafios específicos),
- ou em níveis diferentes (grupos heterogêneos, para troca entre pares).
✔ Em ambos os casos, é essencial orientar as funções de cada um no grupo.
✅ 4. Crie trilhas de aprendizagem com progressão
🔗 Ofereça uma sequência com três etapas:
- Atividade-base (mínimo esperado);
- Desafio intermediário (para quem concluiu a base);
- Missão extra (para quem quer ir além).
✔ Assim, ninguém fica parado — e todos têm um caminho a seguir no seu ritmo.
✅ 5. Use feedbacks como parte da atividade, não como fim
📌 Ao invés de “corrigir no final”, vá orientando durante o processo.
Dê devolutivas personalizadas:
→ “Tente usar mais argumentos aqui”,
→ “Você já domina isso, que tal avançar para o próximo ponto?”
✔ Isso ajuda o aluno a perceber onde está — e o que pode melhorar.
🧩 E a BNCC?
A própria Base valoriza a flexibilidade curricular e o reconhecimento de que os alunos aprendem de formas diferentes, em tempos diferentes.
Adaptar atividades não é “facilitar” — é dar a cada um o que precisa para avançar.
✨ Lembre-se:
Adaptar é incluir.
Adaptar é respeitar o processo de aprendizagem de cada estudante.
E você pode fazer isso sem precisar reinventar toda a aula — apenas ajustando o olhar e a proposta.

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Pensando em ajudar os professores e educadores a complementarem suas aulas, as nossas apostilas trazem conteúdos diferentes e atuais para seus alunos. Com elas, seus alunos podem ter um melhor aproveitamento escolar e se preparar de forma mais eficiente para os desafios escolares e da vida.

